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San Blas – Ilhas paraíso

De Aruba até San Blas demorámos apenas um dia de viagem, mas para mim e mais seis outros colegas foi a mais longa viagem de sempre. Apanhámos um vírus e ficámos cheios de dores de cabeça e de estômago, mas felizmente teve curta duração de um dia e meio.


Pelo caminho para San Blas a vista era inacreditável. Estás a ver aquelas ilhas paradisíacas que vemos na televisão? Pois, elas existem!


Nem queria acreditar no que estava a ver. Eram pequenas ilhas por todo o lado, muitas delas desertas.


Foi algo de muito especial quando no dia seguinte recebemos algumas pessoas do povo Kuna que chegaram até ao Regina Maris em pequenas canoas feitas por eles com lembranças; bordados, colares, anéis, lenços, entre muitas outras coisas feitas por eles e derrepente o navio estava transformado numa feira. Foi mesmo muito giro!


Pela tarde fomos até terra e tivemos uma visita guiada por um membro muito importante do povo Kuna. As praias da ilha estavam cheias de búzios e conchas, as casas eram feitas de madeira e canas e o teto de palha. Apenas uma ou duas casas eram feitas de blocos.


Velejámos em pequenas canoas para três pessoas durante a tarde. Eram muito mas mesmo muito instáveis, mas foram momentos que nunca esquecerei, e pensar que pessoas naquelas ilhas pescam naquelas canoas.

O que gostei mais foi de saber que mesmo com alguma pobreza aquelas pessoas vivem felizes!


Antes de irmos embora conheci um homem que me contou muito sobre a história do povo Kuna e de como era a vida em San Blas. Ele estava lá de férias para visitar a família mas vivia em Panamá City.


Em seguida, tivemos de enfrentar o desafio de sobreviver três dias numa ilha deserta em San Blas.


A ilha que o Capitão escolheu chamava-se Isla Estrella, uma das ilhas mais lindas que vi até agora. A praia muito limpa, de areia quase branca, cheia de palmeiras carregadas de côcos, e corais.


Quando lá chegámos, eu e o Ken construímos um barco à vela, que neste momento se encontra afundado perto da costa, ahah.


Construímos abrigos devido à chuva e ao vento durante a noite, e à noite assámos pão na fogueira (o que foi um bocado estranho).

No dia seguinte passei a manha a fazer utensílios de cozinha com o cale das palmeiras e até resultou muito bem. Durante a tarde nadámos e fizemos apneia o tempo todo.


Uma das coisas que mais gostei durante esses três dias foi de abrir côcos com catanas. É bem mais difícil do que parece.


Foi super engraçado ver algumas pessoas a demorar quase meia hora para abrir um côco!


No dia seguinte fomos com duas pessoas que são responsáveis pela limpeza da ilha, pai e filho, até um recife onde era suposto fazer caça submarina e apneia, mas a corrente estava muito forte para tal, então voltámos para a ilha outra vez.


E à tarde voltámos para o navio.


No dia seguinte levantámos ancora para uma viagem de meio dia até Porto Bello, Panamá.




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